Nutricionista, licenciada em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Especialista em Nutrição Comunitária e Saúde Pública. Doutorada em Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição, pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, na área da Dieta Mediterrânica. Mestre em Saúde Pública, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Secretária-Geral da Associação Portuguesa de Nutrição. Coordenadora Editorial da Acta Portuguesa de Nutrição. Vasta experiência na coordenação e gestão de programas e projetos no âmbito da Sustentabilidade Alimentar. Professora Auxiliar Convidada da Licenciatura em Ciências da Nutrição no Instituto Universitário de Ciências da Saúde – Grupo Cespu.
Sessões em que participa:
Dia 19 de Novembro às 12h00
Revisão dos atuais guias alimentares e necessidade de incluir a sustentabilidade alimentar
Os guias alimentares são representações gráficas de todas ou algumas das mensagens das guidelines alimentares. Normalmente representam os grupos de alimentos recomendados nas proporções sugeridas para uma alimentação equilibrada para a população a partir dos 2 anos.
São apresentados tradicionalmente em formato de pirâmides ou rodas/pratos de comida, representando ferramentas importantes para a promoção de uma alimentação mais equilibrada, completa e variada para a população.
Atualmente, a sustentabilidade alimentar assume-se como um tema emergente e que pode ser integrado nas recomendações emanadas pelos guias alimentares. A FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations) tem vindo a promover esta discussão e a recomendação de inclusão da sustentabilidade alimentar de forma mais destacada na reformulação dos guias alimentares de cada país.
A Dieta Mediterrânica representa um modelo cultural que integra o conceito de sustentabilidade de forma expressiva, representando frequentemente um exemplo de boas práticas a seguir, surgindo como recomendação em diversas orientações emanadas por entidades nacionais e internacionais. As propostas de guias alimentares mediterrânicos têm vindo a procurar integrar o conceito de sustentabilidade alimentar, sobretudo a nível da sua componente ambiental.
Cada país tem assim a responsabilidade de rever os seus guias alimentares e incluir ou incrementar a presença do conceito de sustentabilidade alimentar nas suas recomendações, estando posteriormente os profissionais da área da saúde e alimentação comprometidos com a necessidade de utilizarem esses guias para uma melhor e mais uniforme transmissão dos conceitos à população.